Winnicott defende a ideia de que a personalidade de uma pessoa é feita através de experiências da infância. "O precursor do espelho é o rosto da mãe." "O buscar só pode vir a partir do funcionamento amorfo e desconexo, ou talvez do brincar rudimentar, como se em uma zona neutra. É apenas aqui, nesse estado não integrado da personalidade, que o criativo, tal como o descrevemos, pode emergir.
Donald Winnicott, psicanalista, constatou, por exemplo, a importância do brincar e dos primeiros anos de vida na construção da identidade pessoal. As conclusões a que ele chegou são preciosas para nós.
Boa parte dos conceitos de Winnicott se refere ao "desenvolvimento emocional primitivo", cujos efeitos, segundo ele, são de importância crucial para o indivíduo por se estenderem para além da infância.
Muitos problemas da fase adulta estariam vinculados a disfunções ocorridas entre a criança e o "ambiente", representado geralmente pela mãe.
É aquilo que, embora indefinível, faz o indivíduo sentir que ele é único.
A relação com a mãe leva o bebê a administrar a própria espontaneidade e as expectativas externas.
Se a mãe aceitar as manifestações do bebê, como: a fome, o desconforto, o prazer e a vontade em vez de impor o que acredita ser o certo, o bebê vai acumulando experiências nas quais ele é sempre o sujeito, e o self que se forma pode então ser considerado "verdadeiro", proporcionando ao individuo liberdade, criatividade, aconchego e proteção.
Isso faz com que se crie um ambiente - nomeado por Winnicott de holding melhor tradução para o português, seria "colo" - propício a um processo de formação de um ser humano independente.
"O holding é o somatório de aconchego, percepção, proteção e alegria fornecidos pela mãe", diz ele. Começa como algo vital, como o oxigênio e a alimentação, e se dilui conforme o bebê cresce.
Foto: Amiga Aline, mãe da linda e sorridente Luna! |
Boa parte dos conceitos de Winnicott se refere ao "desenvolvimento emocional primitivo", cujos efeitos, segundo ele, são de importância crucial para o indivíduo por se estenderem para além da infância.
Muitos problemas da fase adulta estariam vinculados a disfunções ocorridas entre a criança e o "ambiente", representado geralmente pela mãe.
O self se forma com base nas experiências que o bebê acumula”, diz o psicanalista Davy Bogomoletz, de São Paulo.
É aquilo que, embora indefinível, faz o indivíduo sentir que ele é único.
A relação com a mãe leva o bebê a administrar a própria espontaneidade e as expectativas externas.
Se a mãe aceitar as manifestações do bebê, como: a fome, o desconforto, o prazer e a vontade em vez de impor o que acredita ser o certo, o bebê vai acumulando experiências nas quais ele é sempre o sujeito, e o self que se forma pode então ser considerado "verdadeiro", proporcionando ao individuo liberdade, criatividade, aconchego e proteção.
Não há criança sem uma mãe!
Vem daí a idéia da "mãe suficientemente boa", aquela cuja percepção - consciente ou inconsciente - das necessidades do bebê a leva a responder adequadamente aos diferentes estágios do desenvolvimento dele.
Isso faz com que se crie um ambiente - nomeado por Winnicott de holding melhor tradução para o português, seria "colo" - propício a um processo de formação de um ser humano independente.
"O holding é o somatório de aconchego, percepção, proteção e alegria fornecidos pela mãe", diz ele. Começa como algo vital, como o oxigênio e a alimentação, e se dilui conforme o bebê cresce.
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