terça-feira, 5 de abril de 2016

20 Funcões que a Madrinha deveria ter

Você é assim?

A madrinha precisa estabelecer um laço profundo com a criança, já que é considerada uma segunda mãe, na falta ou impossibilidade de cuidado dos pais.

Isso também significa saber do que seu afilhado gosta, ter interesse genuíno e carinho por suas opções, preferências e anseios.

 Além disso, seja uma madrinha que provém informação e divertimento, com responsabilidade!

Desempenhando seu papel, toda madrinha deveria:

1. Estar perto

Madrinhas deveriam estar sempre presentes no desenvolver da vida de uma criança, mesmo que a distância seja inevitável.

2. Viver o compromisso
Quando aceita ser madrinha, você assume um compromisso não de presentear sempre a criança, mas de estar envolvida na criação dela.

3. Ser parte
Para fazer parte da vida de um afilhado, é preciso também pensar na logística antes de aceitar. Quais são seus planos futuros, onde pretende estar para dedicar um mínimo de presença na educação?

4. Ser um exemplo
Não só um bom exemplo de pessoa, com bons valores morais e éticos, mas também de profissional responsável, de boa companheira, mulher e, ou mãe.

5. Dar conhecimento
Proporcione todo esclarecimento necessário para toda e qualquer dúvida de seu afilhado. Pode ser que você seja sua única fonte de informação segura ou chance de confidência. Provenha conteúdo útil, sempre que desejado ou não.

6. Ser advogada
Tente advogar a favor das razões do afilhado. Cuidado, não é que você tenha que ajudar a convencer seus pais sempre que estiver errado. Mas seja alguém disposta a respeitar suas justificativas e motivação. Vendo em você seu porto seguro, ele nunca temerá confiar na madrinha.

7. Não mimar
A dica não contradiz a anterior. Madrinhas devem ser companheiras dos pais e procurar sempre, sem ressalvas, respeitar os limites impostos por eles. O que você pode é ser aquele ombro amigo que respeita e acolhe os erros do afilhado mais facilmente que um pai ou mãe acolhem de um filho.

8. Ser fonte de inspiração
Não mime, mas ao mesmo tempo, seja a dinda que vai apresentar as coisas novas mais bacanas, os lugares mais inusitados, os prazeres mais simples. Seja fonte de inspiração e admiração. Mostre possibilidades diferentes das já apresentadas ou conhecidas.

9. Ser justa
Trate a todos os seus afilhados por igual e com o mesmo respeito. Outra atitude bem bacana é acolher seus afilhados em sua família fazendo com que se sintam como sobrinhos de seu companheiro ou primos de seus filhos.

10. Presentear com afeto
Crianças gostam de presentes, mas isso não é o mais importante numa relação entre madrinha e afilhado. O ideal é que haja preocupação com seu bem-estar, e com a qualidade do seu desenvolver. O melhor presente é o afeto.

11. Celebrar junto
Procure estar presente em todas as celebrações, como aniversários. E, se possível, esporadicamente em alguma data festiva como Páscoa ou Natal ou ainda propondo alguma atividade de férias.

12. Viver a rotina
Procure criar momentos particulares com a criança como, por exemplo, brincar, buscar na escola, levar na pracinha. É muito importante fortalecer este laço de amizade e cumplicidade.

13. Ajudar, socorrer, auxiliar
Esta é, afinal, a responsabilidade e o dever de quem estabelece o compromisso de apadrinhar um afilhado. Seja no caso de situações de doença, acidente ou qualquer outra índole.

14. Estar junto nos melhores e piores momentos
Nem sempre a presença da madrinha se faz necessária somente nas comemorações e festinhas. Mesmo que não seja solicitada sua ajuda, esteja presente nos momentos difíceis. Se preocupe com a febre que não cede, preste assistência aos pais.

15. Ser amiga e conhecer preferências
Se madrinha é como uma segunda mãe, precisa conhecer o que o afilhado, das preferências de alimentação até saber quais os personagens  e programas favoritos.

16. Ser tão amorosa quanto a mãe
Então, se é como uma segunda mãe, precisa ser tão querida quanto. Madrinhas também devem demonstrar emoção e entrega total, no cuidado e carinho oferecido a seus afilhados. Não faça nada por obrigação ou conveniência.

17. Criar vínculo com irmãos
Se o afilhado tiver irmãos, é muito legal quando a madrinha tem sensibilidade de se relacionar com todos, para que ninguém se sinta excluído. Entre as crianças, nenhuma preferência precisa ser explícita.

18. Ser boa conselheira sentimental
Ser conselheira “pau para toda obra”. Ou seja, ser amiga para todas as horas, disposta a entender e respeitar qualquer assunto. Use sua experiência e desapego por não ser a “mãe” para ser sincera e realista.

19. Facilitar as coisas
Seja aquela amiga do afilhado e da família que está sempre disposta a facilitar as coisas. Não crie conflitos, não entre neles. Seja a referência de acolhimento e segurança, caso necessário.

20. Não dar maus exemplos
Cuide para não ser espelho de maus exemplos e hábitos. Por ser alguém facilmente admirável, alguém de fora do núcleo familiar, é bem possível que você sirva de espelho. Tanto para novidades boas, quanto ruins.

Fonte: Bolsa de Mulher

 

sexta-feira, 11 de março de 2016

Planejar a gravidez, sem estresse!

Que o estresse é prejudicial em nossa vida já está claro, num é mesmo! Imagine na gravidez!! O que ele pode causar!

Para facilitar e ajudar as futuras mamas e papas, aqui vão algumas dicas e estratégias para diminuir esse vilão do século XX, quando o assunto é aumentar a família:

 1 - Planejar - quando a gravidez é planejada sem ansiedade, fica mais fácil solucionar os problemas previsíveis e contornar os imprevisíveis. O segredo de uma gravidez tranquila é planejar e relaxar!

 2- Dialogar - o casal precisa estabelecer uma relação de apoio e de respeito mútuo diante das inúmeras dúvidas frente à gravidez. Falar, compartilhar sobre suas dúvidas, inseguranças e seus medos, pode trazer tranquilidade para esse momento.

 3- Informação - isso é fundamental. O casal precisa buscar informações. Os casais vão exercer a maternidade e a paternidade com uma competência que está ali, guardada. Falta reconhecimento da importância de elementos emocionais desde a gravidez – da mãe grávida, do pai grávido, da família grávida. Uma série de aspectos que irão complementar e ajudar no processo e que, de modo geral, precisam ser informados e aprendidos. Com certeza o bebê agradece!

 4- Praticar exercícios físicos e respiratórios - exercícios para preparar o corpo, tonificando os músculos, dar equilíbrio, flexibilidade e boa circulação. Os exercícios são preparatórios para o nascimento do bebê e ajudam na hora do parto. Pode ser Yoga, pilates, ou alguma atividade que a mulher goste! Ainda podemos acrescentar, o relaxamento, meditação e a respiração consciente. Inclua seu parceiro, além de prazeroso e relaxante, fortalecerá os laços da relação.

Sempre que eu posso reforço a ideia de que a informação é algo que empodera o casal que está grávido ou que deseja ficar. 

É fundamental para uma gestação, parto e pós parto mais tranquilo. Os futuros pais, se antecipam a alguns sinais importantes, se preparam fisicamente e emocionalmente para enfrentar futuros desafios.
Isso pode ser determinante, em como esse momento será vivenciado pelo casal! A informação, o amor próprio e o conhecimento de si mesma .. pode fazer a diferença na nossa saúde e em nossa vida!
É um momento da vida pleno e cheio de amor e repleto de novos desafios..

Lembre-se, no casal, ambos tem que estar dispostos a encarar o desafio da maternidade e paternidade e as transformações que o bebê vai trazer para o relacionamento.
Caso o casamento não vai bem, acertem as coisas antes da gravidez acontecer.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Coisas que IRRITAM o bebê!

As 10 coisas que mais irritam um bebê
Pode começar com um pequeno incômodo. Depois, a situação vai piorando, piorando e piorando até o ponto em que o bebê fica tão irritado que nem descobrindo e resolvendo o problema original é fácil acalmá-lo. Poucas coisas são mais difíceis para os pais, sobretudo os de primeira viagem, como uma criança que não para de chorar por nada.  Para facilitar, listamos aqui 10 motivos que deixam o bebê mais irritado. Assim, você pode identificar a razão das lágrimas mais cedo e acabar com o sufoco e, ainda melhor, evitar que as crises aconteçam.

1. Fome
É o principal motivo. O bebê chora instintivamente quando precisa se alimentar por uma questão de sobrevivência. A frequência varia de bebê para bebê, por fatores como o tipo de alimentação e duração e intensidade das mamadas. Há crianças que mamam um pouco e depois de duas horas sentem fome novamente; outras conseguem ficar sem o leite por um intervalo maior.
2. Frio
É comum que os bebês sintam frio. Principalmente, nos primeiros dias de vida, eles perdem calor mais rápido. Durante a noite, a temperatura pode cair muito e a roupa que a criança usava durante o dia pode não ser suficiente. Observe se os pés ou o nariz estão gelados, se o queixo está batendo e, se for necessário, vista uma roupa mais quente.
3. Calor
O calor demais também pode incomodar. Às vezes, os pais exageram nos agasalhos e a criança começa a se incomodar. O suor pode aparecer nas obras, a pele fica vermelha e, ao medir a temperatura, ela está elevada, em mais de 37ºC. Vale retirar uma camada de roupa e observar se a temperatura diminui depois de 20 ou 30 minutos.
4. Sujeira
A fralda com cocô ou xixi também pode ser motivo de muita irritação. A sujeira incomoda tanto quanto o suor, porque fica em contato direto com a pele do bebê que, além de tudo, é sensível.
5. Assadura
As assaduras também são grandes causadoras de choro. A pele do bebê fica irritada e sensível, apresentando vermelhidão. E nem sempre ela acontece por conta de uma baixa frequência na troca de fraldas. Também pode ser resultado do contato com a fralda, de um ambiente muito úmido ou até de uma alergia ou intolerância alimentar, o que pode deixar as fezes mais ácidas.
6. Cólica
Essa dor de barriga costuma acometer os bebês entre um e três meses de idade. É normal, porque eles ainda estão no processo de maturação do sistema digestivo. A cólica é uma dor que vai e vem e, por isso, em um minuto, a criança está irritadíssima, chorando alto, e, no outro, se acalma, até o incômodo voltar novamente. Para aliviar, vale tentar mudar o bebê de posição (alguns se aliviam quando estão de bruços), fazer massagens, compressas, exercícios com as pernas...
7. Refluxo
Os bebês que sofrem com refluxo sentem uma espécie de queimação no estômago e isso, é claro, desperta o choro incessante. Algumas crianças que têm refluxo não regurgitam e, portanto, o problema nem sempre é tão fácil de identificar. Se o seu filho chorar muito e você não identificar outro motivo, vale investigar com o pediatra se a causa não é essa.
8. Sono
Muitas vezes, os bebês ficam cansados e não sabem que o que eles precisam fazer para se acalmar é dormir. Eles se mostram cada vez mais irritados e, por mais paradoxal que possa parecer, sentem cada vez mais dificuldade para pegar no sono. Por isso, vale criar uma rotina, que deve começar cerca de duas horas antes do momento de ir para o berço. Diminua os sons e as luzes da casa, dê um banho relaxante, vista o pijama, leia ou cante para ele...
9. Excesso de estímulo
É verdade que as crianças precisam de estímulos, mas, de vez em quando, eles são exagerados e acabam deixando os nervos à flor da pele. Muito barulho, muita agitação, muitas cores e muitas luzes podem incomodar o bebê, que começa a chorar de irritação. Os barulhos, principalmente, porque a audição é um sentido que não para, nem mesmo enquanto dormimos.
10. Fralda apertada
Fralda apertada demais machuca e também pode levar ao choro. Por isso, não basta verificar apenas se o seu filho está limpo. É preciso checar também se a fralda está bem colocada. Quando a peça está muito justa, além da dor na pele, que fica vermelha, ela pode estimular ou intensificar a cólica. Cuidado!

Fonte: Felipe Lora, endocrinologista pediatra e gerente médico do Pronto Socorro do Hospital Infantil Sabará (SP).
Texto Original: Revista Crescer  
http://revistacrescer.globo.com/Bebes/Rotina/noticia/2016/03/10-coisas-que-mais-irritam-um-bebe.html

sábado, 20 de fevereiro de 2016

O sistema Nervoso do Recém Nascido

O que é normal nesta fase?

O período neonatal começa logo após o parto e vai até o 28º dia de vida. É uma fase bastante tensa tanto para os pais (principalmente os de primeira viagem) como para o bebê que acabou de nascer. É muito comum os pais terem dúvidas sobre alguns dos comportamentos dos recém-nascidos, se estão ou não dentro da normalidade.
O bebê nasce ainda bastante imaturo do ponto de vista neurológico. A gravidez é relativamente curta para o grau de complexidade desse sistema. Por isso grande parte do desenvolvimento neurológico ocorre fora da barriga da mãe.
É importante que os pais e o pediatra acompanhem o desenvolvimento do bebê e percebam precocemente qualquer desvio da normalidade.
  • A Visão = a visão do recém-nascido, diferente do que muita gente acredita, não é tão ruim assim.  Quando ele está de olho aberto (o que ocorre na minoria do tempo, uma vez que nesta fase o bebê pode dormir até 18 horas por dia) é capaz de enxergar com certa nitidez objetos a cerca de 20 a 30 cm de distância. Abaixo e acima disso o foco não é bom. Ele pode, durante esse primeiro mês, aprender a seguir objetos de um lado para o outro. Apresente objetos relativamente grandes e coloridos. O bebe nesta fase vê um objeto de cada vez e é capaz de encarar os olhos da mãe, principalmente durante as mamadas.
* Uma preocupação comum dos pais é com relação ao alinhamento dos olhos do bebê. O bebê frequentemente parece ficar vesgo em alguns momentos. Isso é normal !!  E este estrabismo  pode perdurar nos primeiros meses de vida devido a incapacidade de focalizar alguns objetos com ambos os olhos. O quadro oscila de intensidade e a posição é variável. Tende a diminuir a cada mês até desaparecer. Paralisias fixas para determinado movimento do olho já são mais preocupantes.
  • Audição = O recém-nascido escuta relativamente bem (alias, escuta mesmo dentro da barriga já no segundo trimestre). Se assusta e se incomoda com ruídos intensos ou desagradáveis. Sente-se confortável com a voz da mãe e geralmente gosta de música instrumental leve.
  • Paladar e olfato = Os recém nascido sentem cheiro e gosto !! Preferem sabores adocicados como o do leite materno, alguns se irritam com odores fortes. O cheiro da mãe pode ser prontamente reconhecido pelo bebê.
  • Movimentação do bebê = O recém nascido é ainda bem molinho e desajeitado. Sua cabeça é relativamente grande e pesada em relação ao seu corpo, ele não consegue sustentá-la nesta fase (por isso devemos sempre apoiar a cabeça ao segurá-lo). Ele vira a cabeça de um lado para o outro quando deitado e movimenta os braços e pernas principalmente quando incomodado.
Alguns reflexos motores são bastante evidentes nesta fase da vida:
  • Reflexo da mão = ao encostar o dedo na palma da mão do bebê este a fecha com bastante força.
  • Reflexo do pé = ao colocar o dedo na base dos dedinhos do pé o bebê agarra o seu dedo com o pé
  • Reflexo dos dedos do pé = ao raspar levemente a sola do pé com a ponta de seu dedo (pelo canto mais externo) ocorre imediata abertura dos dedinhos do bebê.
  • Reflexo de marcha = esse é um dos mais surpreendentes. Ao colocar o bebê recém–nascido em pé e tocar seus pés no solo, este estica uma perna e flexiona a outra, alternando esse padrão entre uma perna e outra simulando uma caminhada.
  • Reflexo de Moro = esse o bebê faz toda hora. Qualquer mudança abrupta de posição, ou mesmo um barulho intenso faz com que o recém nascido abre os braços e depois traga-os de volta para próximo do tronco.
  • Mioclonias do sono = muitos bebês apresentam movimentos abruptos nos membros, ora na perna ora no braço, quando estão dormindo. Esses movimentos parecem choques, são rápidos e podem ser amplos. Isso é normal nessa fase da vida. Muitos pais e pediatras podem confundir esses movimentos com epilepsia. As mioclonias benignas ocorrem sempre no sono, variam de lado e geralmente poupam a face do bebê. A tendência é desaparecerem sozinhas até o terceiro mês de vida.
Fonte: Neurologista Leandro Teles.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

As 10 dicas para melhorar a rotina do bebê recém-nascido!


Lorena a netinha  de uma amiga querida       


BEBÊ PRECISA DE ROTINA!

 E rotina significa REPETIÇÃO! 

Seu bebê não vai entrar na rotina do dia para a noite, isso requer tempo e muita paciência!





1) Pratique o “EASY”! Essa é uma regra simples que a autora do livro “A Encantadora de bebês” criou para ajudar os pais a lembrar a ordem da rotina estruturada: Alimentação (EATING), Atividade (ACTIVITY), Sono (SLEEP) e tempo para você (YOU). O EASY é um método composto de ciclos que se REPETEM! Com ele não seguimos o ritmo do bebê e somos nós que assumimos o comando! Depois que comecei a fazer o EASY com a Ana Helena, tudo ficou mais fácil e quando ela chorava, sabia exatamente o motivo! Antes disso ela chorava e eu ficava desesperada, sem saber se era dor, fome, sono etc.

 – (E) - Alimentação: Hora da mamada.
 – (A) - Atividade: Brincar um pouco por menor que seu filho seja, colocar uma música, móbile, brinquedos ou até mesmo uma conversa!
 – (S) - Sono: O sono ajuda a crescer, além disso, as boas sonecas durante o dia fazem o bebê dormir melhor à noite.
 – (Y) - Tempo para você: Enquanto o bebê estiver dormindo, você pode dedicar esse tempo para cuidar de você mesma!

2) Mamadas com intervalos corretos! Meu pediatra sempre disse que durante o dia as mamadas deveriam ter, no mínimo, um intervalo de 2 horas e, no máximo, de 4 horas. Ou seja, nem sempre que o bebê chora é fome, e devemos tentar dar as mamadas em intervalos corretos para melhorar a rotina deles.

3) Criar um ritual de sono adequado! Seguir um ritual sempre igual na hora de dormir sinaliza para o bebê que é hora de ir para a cama, coisa que talvez ele não saiba. “O bebê fica mais relaxado se souber o que vai acontecer”, diz a especialista em sono infantil Jodi Mindell. “Quanto mais relaxado ele estiver, mais provável será que ele vá para a cama sem problemas e durma rápido.” O ritual que antecede o sono tem de ser repetido diariamente, para que o bebê perceba a aproximação da hora de dormir. Massagem, banho, troca de fralda e mamada à meia-luz, canção de ninar, carinho, leitura de histórias e até mesmo o fechar das cortinas na presença do bebê: os pais escolhem o que mais lhes agrada, contanto que seja algo relaxante e prepare o pequeno para dormir. Para encerrar o ritual, é aconselhável colocar o bebê no berço ainda acordado, para que durma por conta própria, sem a interferência de adultos. Assim, cria-se um bom padrão de sono para a saúde dele e dos pais.

4) Enrolar o bebê na manta para dormir! Antes dos 3 meses, os bebês não têm controle dos braços e das pernas e, ao contrário dos adultos, quando estão cansados ficam mais agitados, sacundindo os braços e pernas no ar para demonstrar exaustão. Quando isso acontece, o bebê nem percebe que seus membros fazem parte dele e isso os distraem e os perturbam. Enrolar o bebê é uma forma de remover essa estimulação e é recomendado até os 3 ou 4 meses.

5) Não deixar o bebê trocar o dia pela noite! Para isso, o ideal é fazer a rotina das mamadas de 3 em 3 horas durante o dia, acordando o bebê se necessário. Também é importante deixar que entre luz natural no ambiente onde o bebê está dormindo durante o dia e, à noite, deixá-lo no escuro.

6) Dar banho sempre no mesmo horário! O banho acalma o bebê e, por isso, decidi dar banho os meus dois filhos à noite, como parte do ritual do sono. Banho às 19h e eles já sabem que está chegando a hora do sono!

7) Passeio e banho de sol! Os banhos de sol devem ocorrer antes das 10 horas e depois das 16 horas. Se for em local protegido do vento e com temperatura agradável, o bebê pode ficar só de fralda. Faça passeios quando o sol está mais ameno. O bebê deve permanecer no sol por aproximadamente 10 minutos, mas sempre confirme com seu pediatra antes.

8) Liberdade para o pai! O pai não amamenta e, normalmente, está fora na maior parte do dia. Por isso, muitos se sentem excluídos da relação com o bebê nos primeiros meses. Além disso, é comum as mães terem um sentimento de posse e acharem errado tudo o que os homens fazem com as crianças. É importante que as mamães se policiem e deixem os pais agir com mais liberdade, pois os filhos precisam ser expostos às diferentes maneiras de serem cuidados, para se desenvolver bem. Essa liberdade permite que os pais participem mais da rotina da criança e dividam com as mães as tarefas de dar banho, trocar fraldas, fazer massagens, atividades que antecedem o sono, entre outras.

9) Brincadeiras! Para estimular a visão, a sugestão é o deslocamento lento de objetos a cerca de 30 centímetros dos olhos do bebê. E, para estimular a audição e a compreensão é importante conversar e cantar para ele. Antes das sonecas, as brincadeiras devem ser relaxantes, com carinho, massagens e canções de ninar. Uma boa opção é deixá-lo de bruços – sempre com a supervisão de um adulto para evitar acidentes –, assim o bebê exercita a musculatura do pescoço.

10) Nada de colo na hora de dormir! Essa é uma regra que nem todos pais conseguem. Mas os especialistas dizem para “quando colocar seu filho para dormir, evite pegá-lo no colo ou acariciá-lo até que caia no sono profundo. Ponha-o no berço porque se ele se acostumar com tanto mimo, você não terá mais sossego.” Dizem também que “se o bebê ainda não foi habituado a adormecer sozinho, os pais devem fazê-lo o mais rápido possível. É bastante importante que o bebê consiga adormecer sem necessitar que lhe embalem, pois se ele se habituar a isso e acordar durante à noite, muito dificilmente conseguirá adormecer sem essa ajuda”.


 Fonte: Livro Encantadora de bebês Baby Center Brasil www. crescer.com www.bebe.abril.com.br

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Contato físico e intimidade entre mãe e bebê

No reino animal encontramos vários bebês que, mesmo após seu nascimento, permanecem como que acoplados ao corpo de sua mãe! Um canguru, por exemplo, depois de nascer, fica por volta de 8 meses na bolsa de sua mãe até ser capaz de sair e andar sozinho! Os macacos bebês, apesar de amadurecerem mais rápido do que os bebês humanos, ainda continuam em contato permanente com as suas mães até ao fim da lactação, com uma duração média de três anos ou mais.
Os humanos, por serem os bebês mais indefesos de todas as espécies, também precisam de um tempo como uma gravidez, mas fora do útero, mantidos o mais perto possível do corpo de sua mãe. Este tempo de “gestação externa”, chamado também de exterogestação, um momento fundamental na vida do seu bebê, é de profunda importância sobre a formação física, emocional e psicológica da criança!
Portmann, Kovacs, e Bostok já sugeriram que para um recém-nascido humano atingir a fase de desenvolvimento de um macaco recém-nascido (animal mais parecido com o homem), a gestação teria que durar cerca de 20 meses. Um dos motivos biológicos que justifica a exterogestação está no fato do bebê humano nascer bem antes da maturação completa do seu cérebro! Isto porque se eles permanecessem no útero por um longo período de tempo e seus cérebros continuassem a crescer no ritmo esperado, a cabeça seria grande demais para passar pelo canal vaginal. Por isso, os humanos são a espécie mais imatura e dependente de todos os animais ao nascer (Trevathan).
Apesar de a infância corresponder apenas cerca de 2% do nosso tempo de vida, o cérebro se desenvolve num ritmo incrível (Heller).  Ate o seu nascimento, o cérebro do bebê cresce apenas 25%. No primeiro ano de vida, este crescimento acontece mais rápido do que todas as outras fases, alcançando a maturação de 80%. Quando uma criança tem três anos deve ter concluído 90% do crescimento do cérebro (Montagu).
A natureza dos bebês é destinada para ficar com suas mães, especialmente no momento em que seu cérebro vai se desenvolver mais do que qualquer outro de suas vidas. Os bebês não podem nascer com um desenvolvimento incompleto e serem deixados sozinhos ou separados de suas mães na maior parte do dia ou noite, como se tivessem que sobreviver como espécie. Heller afirma que “Pelo ritmo de desenvolvimento humano, a separação do corpo da mãe antes de qualquer outro mamífero, desafia a lógica”.
Portanto, a base mais importante para a sobrevivência e um desenvolvimento saudável da criança é o CONTATO.  Todas as mães de mamíferos parecem saber por instinto que seus filhos precisam ser tocados. O bebê demonstra se está bem, em grande parte, através das mensagens que recebe através de sua pele.
No útero, todas as necessidades do bebê são atendidas prontamente. A temperatura e a pressão são constantes e o som dos batimentos cardíacos da mãe e sua voz são rítmicos e suaves. O bebê é enrolado, protegido e seguro. Ele recebe oxigênio e é alimentado constantemente pelo cordão umbilical. Depois, ao nascerem, eles que são responsáveis por manter toda esta homeostase do corpo: fome, frio, ruídos novos, cheiros, pessoas, toques estranhos… Tudo pode fazê-los se sentirem perdidos e desamparados.
Porém, as mães estão sintonizadas pela evolução para fornecerem um lugar seguro para seus bebês continuarem o crescimento, um lugar onde a nutrição, proteção, carinho e proximidade são preservados: COLO!
O corpo confortável e o ambiente familiar do colo de sua mãe tranquiliza a criança de que está em um lugar seguro (Montagu). É a partir deste lugar que os bebês aprendem sobre o desconhecido. Quando um bebê está com a mãe, encontra-se no estado ideal para a observação e processamento de tudo o que acontece ao seu redor.
Carregar um bebê em seus braços ou usar umSLING (carregar de bebê feito de pano) imita o espaço fechado e a privacidade da gestação!  Quando o bebê está no corpo de sua mãe, ganha na própria concepção, uma consciência do seu próprio corpo e do local de seu corpo no espaço. Obtém estimulação auditiva pela voz materna. Quando é liderado por um movimento rítmico e balançando, seu corpo estimula o sistema vestibular, o seu senso de equilíbrio e uma sensação de segurança no espaço. Recebe estimulação olfativa com a fragrância de sua mãe e estímulo gustativo do aleitamento materno.  Ele tem uma excelente visão na posição vertical e tem o privilégio de um estímulo visual que lhe permite ver o mundo sem perder a segurança!
O contato físico e intimidade entre mãe e bebê não é apenas importante para o crescimento do cérebro, mas para o desenvolvimento físico geral. É comprovado que bebês que são severamente privados de contato não secretam corretamente o hormônio do crescimento.
Patton e Gardner publicaram os registros de crianças que foram privadas de sua mãe e foi observado além de distúrbios mentais sofridos, que após três anos,  “desenvolveram apenas metade do crescimento dos ossos de uma criança normal” (Montagu, 244).
O toque é tão importante para o desenvolvimento saudável que a falta de incentivo de uma criança afeta desequilibrando a produção de cortisol, o hormônio do estresse, que é liberado de forma tóxica para o organismo. Altos níveis de cortisol no sangue, não só representam um impacto negativo sobre os níveis do hormônio do crescimento, mas também afetam adversamente o sistema imunológico do corpo.
O Grupo de Pesquisa de Desenvolvimento de Psicobiologia da Universidade do Colorado Medical Center relatou que macacos separados de suas mães por um curto período de tempo, apresentam a parada de produção de células brancas do sangue para combater as infecções. Quando eles se encontram com suas mães, seu sistema imunológico pára e os leucócitos normais começam a ser produzidos novamente (Montagu).
Observando bebês prematuros colocados em incubadoras, verificou-se que eles tendem a se mover em direção aos cantos de suas camas. Eles querem o sentimento familiar de contenção (Field).  “Quanto mais perto o ambiente externo fica do ambiente interno do utero, mais ele estabiliza o bebê e este pode voltar sua atenção para o crescimento e desenvolvimento (Genna).
A natureza, sabendo desta necessidade biológica do recém-nascido, fornece a amamentação como uma forma das mães atenderem às mais diversas necessidades do bebê. Por isso, sabiamente, providenciou um caminho natural para espaçar o nascimento dos filhos, permitindo à mãe cuidar de seu filho de forma integral e por um período de tempo mais longo. Quando uma mãe e uma criança estão envolvidas pela amamentação, pode haver uma ausência de períodos menstruais, devido à amamentação irrestrita. Seu corpo sabe que você está se doando ao seu filho, portanto ele não está pronto para estabelecer e consolidar uma outra vida tão cedo. As energias de reservas da mãe não são reduzidas ao sangramento menstrual durante este tempo e sua ovulação é suprimida. Entao os bebês vem naturalmente espaçados. Isto dá o tempo necessário para o bebê se formar e permanecer em contato constante com a pele de sua mãe ate ter o mínimo de autonomia! (Jakson).
Por conta da acelerada maturação cerebral do bebê, a idade de 0 a 3 anos é também a fase de maior aprendizado da vida do ser humano! A infância é a base para todo o aprendizado posterior! É nela que são formadas as bases cognitivas e emocionais que influenciarão toda a vida adulta!
Esse é apenas mais um motivo de que os três primeiros anos é quando a criança mais precisa de sua mãe e sua família! Pesquisas confirmam que as crianças que são cuidadas integralmente por suas mães durante os primeiros três anos de vida têm menos problemas de crescimento e desenvolvimento.
Portanto, viver a exterogestação é dar chance para que seu bebê saiba que ele é amado e confiante de que suas necessidades serão satisfeitas.
“O contato é tão necessário para o desenvolvimento normal dos bebês 
como alimento e oxigênio”.   
Richard Restak
Criar o bebê de uma forma que se assemelha a gravidez, tanto quanto possível até que o “bebê de fora” esteja completo, favorece que a criança tenha acesso a tudo que precisa para se desenvolver e crescer física, mental e emocionalmente e ser um indivíduo seguro e feliz.
* Ao escrever este artigo, a relação “mãe/filho” é intencional. Mas quando a mãe biológica não está disponível, um cuidador ou responsável pode realizar esse papel.
Por Liana Schiebel
Tradução do espanhol para o português: Simone De Carvalho.
Veja artigo em espanhol aqui.
Veja artigo original em inglês aqui.